quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mudando de Vida

INTRODUÇÃO - CAINDO NA REAL EM OWK
Tenho refletido bastante sobre uma possível temporada no OWK. Não é uma coisa impossível! Sonho com essa ´´sadô-trip`` quase todas as noites ou quando estou só. Acho que nessa altura da minha vida, essa experiência me faz falta. A vida em OWK é minha atual obsessão e desejo de masturbação favorito. Penso constantemente em realizar mais essa fantasia, por que para um cara como eu, aquilo lá pode ser a mais próxima tradução de paraíso.
Se você não sabe o que é que eu estou falando, ou seja, nunca ouviu falar em OWK (www.owk.com), saiba que a sigla quer dizer ``Other World Kingdom´´. O OWK é muito mais do que um parque de diversões, clube ou hotel temático para sadomasoquistas. Eles (ou melhor, elas) se intitulam um tipo de nação privada, na verdade elas se auto-proclamam uma ``Monarquia Matriarcal´´ independente! Mas o que diabos é isso? O Matriarcado é um tipo de Estado onde as Mulheres governam e os homens são súditos. O OWK é administrado por mulheres muito sádicas, ativas praticantes de BDSM, que acreditam na superioridade feminina e no direito quase sagrado de possuir escravos para usá-los da forma que lhes melhor convier.
O OWK tem seu próprio brasão, bandeira, passaporte, moeda, justiça, fórum, força policial, capital, acomodações para visitantes, masmorras para os escravos, celas, salas de tortura, pelourinho e tudo mais. Sério, parece inacreditável, mas esse lugar existe de verdade! Não estou inventando nada, o OWK fica situado na República Tcheca em uma fantástica propriedade rural com ares medievais nos arredores de Praga. O lema do OWK é ``WOMEN OVER men´´ e isso já diz tudo! O OWK é governando sob o princípio básico que as Mulheres estão em primeiro lugar e são seres superiores aos homens em qualquer lugar, hora ou situação. Enfim, sempre! As mulheres que vivem ou visitam OWK têm o direito de dispor dos escravos (homens) para satisfazer suas necessidades. Isso inclui surrar, torturar, humilhar, castigar e prender.
Visitantes do sexo feminino são bem-vindas, podem se hospedar confortavelmente nos aposentos reais e têm acesso a todo tipo de regalias, informações, academia, restaurantes, serviços personalizados, massagens e muitos escravos para atendê-las. No entanto, os seus respectivos companheiros são tratados como escravos, vão direto para as masmorras e ai é que a diversão começa a esquentar. Homens desacompanhados também podem se hospedar nas masmorras reais de OKW e são transformados em escravos imediatamente.
Ponto negativo: Não posso deixar de mencionar, passar uma semana no OWK custa muito caro, muito mesmo, principalmente para quem recebe em Reais como nós. É uma pena! Mas nada me impede de fantasiar muito com uma vida servil preso eternemente dentro dos muros do Palácio Real de OWK.
Enquanto isso, eu vou vivendo por aqui, tentando economizar alguns trocados para viajar...
OWK - Um outro País uma outra cultura
MULHERES SOBRE homens, esse é o lema do lugar. Depois de ouvir falar que estavam aceitando imigrantes para fixar residência permanente no OWK, verifiquei as condições e candidatei-me imediatamente a uma das vagas disponíveis no site. Como ainda não era casado, não tinha filhos e possuía mais de 21 anos de idade, poderia me candidatar. Confesso que minha inscrição foi resultado de um ato impulsivo, mas não impensado, afinal viver em OWK era tudo que eu sempre sonhei. Já imaginava como seria minha vida caso fosse aceito, castidade compulsória, rígida disciplina, trabalhos forçados, torturas sexuais, censura, castigos, surras, privações, cerceamento de liberdade e humilhações. Sabia que seria tratado como uma coisa vil, um escravo sem direitos, posses, apenas obrigações.
Estava ciente dos desafios e rigores da dura vida servil que teria que enfrentar em OWK. Por isso mesmo me inscrevi, afinal melhor do que isso impossível!
Mas mesmo assim, depois que preenchi a ficha de admissão e enviei para Rainha Patrícia I, senti um frio na barriga! Sabia que se fosse selecionado seria uma decisão irrevogável, isto é, um ponto ``sem retorno´´ na minha vida. Eu estava com medo, por que teria que tomar uma difícil decisão. É claro que eu teria que pagar o preço de deixar amigos, namorada, propriedades, trabalho, enfim tudo para trás. Com certeza absoluta sofreria muito no início, mas meu desejo de servir sempre foi maior do que tudo, superior até a minha razão. Além do mais, acredito plenamente nas bases da Monarquia Matriarcal, na superioridade divina, nas Mulheres sobre homens. Mas e se mesmo assim não desse certo? E se eu fracassasse? O que seria de mim? Apesar de acreditar totalmente no Princípio Básico que todas as mulheres são superiores aos homens em quaisquer situações, aceitar e entender minha posição na Sociedade Matriarcal, eu poderia não suportar a extenuante rotina ou não conseguir me adaptar. Isso torturava meus pensamentos.
Eu sabia que a seleção seria dura, minhas chances eram pequenas, mas mantive a fé que poderia ser aceito. Pensamento positivo é muito importante, com sorte poderia ser chamado a qualquer hora. Porém passaram-se algumas semanas e nada. Nenhuma resposta... Estava desanimado, cabisbaixo, quase desistira de sonhar, mal me lembrava da fichinha de inscrição. Então, em uma manhã ensolarada tive uma grata surpresa, recebi o e-mail de convocação da Rainha Patrícia I, Soberana e Fundadora do OWK. Ela estava requisitando minha presença imediata para entrevista de admissão. Se fosse aceito, passaria por diversas análises psicológicas, testes de aptidão para o trabalho servil, testes comportamentais, determinação do nível de submissão, exames físicos e de saúde. Imediatamente meus olhos se encheram de lágrimas, fiquei arrepiado de alegria.
Acessei a página do OWK freneticamente e li centenas de vezes o regulamento, Rainha Patrícia I queria formar um pequeno grupo de alguns escravos para residirem definitivamente em OWK e viverem sob o Principio Básico pelo resto de suas vidas. Eu deveria responder a mensagem em 24 horas, fornecendo a data, local de chegada e levando o dote inicial de 10.000 dólares. Caso não respondesse a mensagem em tempo hábil, ou não trouxesse o dote, o candidato seria punido com a desclassificação. Os escravos selecionados para fixar residência em OKW teriam que entregar todas as suas posses, inclusive jóias, propriedades e demais bens materiais para a tutela do Estado Matriarcal. Em caso de desistência ou desclassificação, o dinheiro do dote não seria devolvido.
Não hesitei, me decidi em menos de um minuto. Foi um ato racional e de livre-arbítrio. Deveria partir imediatamente para viver em OWK, esse era meu destino. Levantei o dinheiro, comprei a passagem e respondi o e-mail. Despedi-me dos amigos e família. Como foi difícil... Deixei tudo para trás, não levei bagagem alguma para OWK, apenas comprei sapatos novos, uma gravata bonita e uma bela camisa branca. Vesti meu melhor terno, me barbeei, perfumei e pequei o primeiro avião para a República Tcheca.
Depois de várias horas de vôo até a Alemanha, duas conexões, inevitáveis aborrecimentos e atrasos, finalmente cheguei exausto em Praga. Felizmente, duas lindas mulheres, elegantemente vestidas me esperavam para o translado até o Reinado do outro mundo. Em retribuição, me coloquei de joelhos e beijei carinhosamente suas botas na frente de todos, mostrando minhas intenções e atitudes servis. Acho que sob olhares espantados dos passageiros, eu consegui mostrar que conhecia meu lugar inferior, minhas anfitriãs não se sentiram vexadas, apenas se olharam, sorriram e falaram algo que não entendi, mas achei que estavam admirando meu despojamento.
Logo, fui conduzido até o porta-malas do automóvel. Para minha surpresa, já havia um outro homem lá. Elas nos mandaram permanecer em completo silêncio durante a viagem. Obedecemos. Depois de algumas horas de escuridão profunda, calor e extremo desconforto, nós chegamos em OWK. A minha roupa estava um lixo, toda amassada. Eu estava suado, sem falar na minha fisionomia assustada. Eu queria impressionar no primeiro encontro, mas a luz cegava meus olhos, eu estava um trapo, me sentia inseguro, temia não ser aceito no lugar onde só as mulheres governam e os homens são apenas escravos...
O Palácio e Residência Oficial da Rainha Patrícia I, fundadora da Monarquia Matriarcal, me pareceu glorioso. Tudo parecia muito bem cuidado, limpo e finamente decorado. Fui levado até o Salão Real de Admissão, onde tive que entregar todos os meus documentos, dinheiro, passaporte, relógio e jóias. Estava assustado, mas confiava na lisura das minhas anfitriãs. Entreguei o dote, beijei os pés da Tesoureira. Fui vendado, amarrado com cordas e conduzido até meus aposentos, na verdade uma pequena cela de um metro quadrado por menos de um metro e meio de altura, instalada em um recinto sem janelas localizado no fundo da Masmorra Real.
Pernoitei ali, não foi uma das melhores noites de minha vida, mas não foi difícil sobreviver no meu verdadeiro e definitivo lugar. Meu desjejum foi servido às cinco horas da manhã em ponto, comi um pedaço de pão duro, mingau azedo e um gole de água. Havia um pequeno orifício no chão que eu imaginei ser usado como banheiro, mas era por onde a comida entrava.
No final daquela manhã, sua Majestade, Rainha Patrícia I, nos aguardava para a audiência na sala do trono. Tive o prazer de conhecê-la pessoalmente. Que mulher sensacional! Fui levado até sua presença por duas extraordinárias mulheres trajando armaduras reluzentes, portando espadas e lanças medievais, mais tarde soube que elas pertenciam à Guarda Real. Mas apesar de bonitas, elas eram militares muito malvadas. Tiraram-me da minha cela, me bateram, puxaram meus testículos e torturaram meu pênis por pura diversão. Depois, elas me sodomizaram e me vendaram. As minhas vestes foram levadas, meus pulsos e meus tornozelos foram acorrentados a grossas e pesadas correntes de ferro. As algemas e os grilhões pareciam muito antigos, mas eram eficientes, pesados e desconfortáveis. Foram usados quatro cadeados, cada um deles maior que a minha mão.
Depois da sessão de tortura, pedi de joelhos para ir ao banheiro, mas levei socos e um tabefe no rosto. Eu não tinha autorização para pedir, nem falar. O jeito foi ficar quieto, me conformar e tentar postergar minhas necessidades.
Assim que cheguei na sala do trono, senti açoites nas minhas pernas. Era o comando para me colocar de joelhos. Sem dizer absolutamente nada, Rainha Patrícia se aproximou, retirou a venda dos meus olhos e me encarou. Eu fiquei gelado, baixei meu rosto e beijei seus pés. Então ela me inspecionou calmamente, mexeu em meus mamilos, me colocou de pé, torceu meu pênis, olhou meus dentes, acariciou a pele das minhas nádegas. Pegou a palmatória e me bateu dez vezes. Ela percebeu alguns sinais da tortura, olhou para as Guardiãs Reais, que vestiam seus elmos prateados, e sorriu balançando a cabeça levemente em sinal de concordância. Não pude evitar uma potente ereação...
Eu notei que Rainha Patrícia I simpatizou comigo. Lentamente percebi que havia vários outros como eu no recinto. Depois, Rainha Patrícia I colocou uma pesadíssima coleira de ferro fundido no meu pescoço com o brasão do Reinado. A coleira era muito apertada e possuía quatro pequenas argolas de aço presas por pinos igualmente espaçados em seu perímetro. Rainha Patrícia I pegou a corrente da algema exatamente pela metade e a prendeu na coleira com o quinto cadeado. Ela entregou a chave para uma das Guardiãs Reais. Esse era o sinal, eu havia sido aceito, passara no primeiro crivo.
Em seguida, uma das cortesãs se aproximou e amarrou meus testículos e penis em estado semi-ereto para trás com um cruel barbante de sizal e depois me vestiu com um incômodo tapa-sexo de couro. O restante das mulheres estava cochichando e rindo. Pareciam ansiosas, com certeza estavam se divertindo bastante, mas eu não conseguia escutar e nem compreender o que elas diziam. Havia outros escravos deitados no chão frio, todos usavam o mesmo tapa sexo, estavam vendados e alguns estavam amordaçados. Então, antes de me integrar ao restante do grupo selecionado, um par de prendedores foi colocado nos meus mamilos. Em seguida, fui amordaçado, vendado e sodomizado diversas vezes pelas cortesãs. Deitei-me no chão gelado de mármore ao lado da tapeçaria real junto com os demais selecionados. Nós homens não somos dignos de pisar nos tapetes reais, nem admirar os objetos de arte, tocar em nada precioso ou experimentar a comida das mulheres. Nos deitamos no chão frio e circulamos ao redor dos tapetes. Enquanto esperávamos sobre o chão duro e frio, outros homens foram recebidos naquela manhã e se juntaram a nós. Naquele momento apenas deveríamos nos acostumar com o chão, permanecer imóveis e calados.
Depois de conhecer todos os candidatos, recusar algumas criaturas masculinas desprezíveis, Rainha Patrícia I foi almoçar, depois tirou uma pequena cesta à tarde, enquanto isso as Guardiãs aproveitaram para nos provocar e açoitar mais um pouco. Rainha Patrícia I retornou à sala do trono lá pelas três. Enfim, a Soberana ordenou que nós os homens selecionados nos aproximássemos de seu Trono Real. Permanecemos de joelhos para mostrar nossa subserviência. Ela retirou nossas vendas e se sentou em seu trono de pedra adornado com veludo vermelho, ouro e diamantes. Uma das guardiãs levou a tiara de diamantes, a outra Guardiã trouxe a coroa real e o manto vermelho. Rainha Patrícia I estava tão divinamente linda usando o manto real, a coroa e empunhando o cetro, que eu nunca mais vou me esquecer daquela cena.
Rainha Patrícia I cruzou as pernas elegantemente, sorriu para todos e bateu três vezes com o cetro no piso. Ela ponderou que nós viemos ao OWK por livre e espontânea vontade, seguindo nossa natureza submissa, mas nós não seríamos mais escravos dos nossos desejos, apenas da libido da Rainha e dos interesses do Reinado Matriarcal. Viveríamos para honrar a Soberana e a Sociedade Matriarcal. A nossa chegada fora o último ato de livre-arbítrio de nossas vidas. Nossa última decisão como homens livres. No entanto, Rainha Patrícia I nos havia escolhido usando a sagrada intuição feminina, coisa que nós homens, seres completamente inferiores, jamais poderemos compreender.
Rainha Patrícia I disse que se passássemos pelos demais testes adicionais poderíamos fixar residência permanentemente em OWK, abraçando um estilo de existência único, no entanto nunca mais poderíamos deixar o Reinado e nem tomar mais quaisquer decisões. Viveríamos unicamente para servir. Em caso de desistência a pena seria capital.
Segundo Rainha Patrícia I, ``As suas vidas em OWK serão simples, recompensadoras e produtivas, mas devereis abraçar o Princípio Básico profundamente (todas as mulheres são superiores aos homens em quaisquer situações), acatando resignadamente sua inferioridade intrínseca perante as mulheres a cada instante; O Principio Básico será o guia de vossas vidas inferiores, regendo todos os vossos atos e conseqüências, mas só seu amor por sua Soberana os manterá aqui. Se aceitos, vós nunca mais podereis ultrapassar as fronteiras do reinado, nem manter nenhuma forma de contato com o mundo exterior´´. Caso violássemos essas duas regras simples, seríamos banidos para sempre. Se não aceitássemos o Principio Básico verdadeiramente, seríamos extremamente infelizes e acabaríamos sendo punidos severamente por nossa tristeza e desleixo. Castigados inutilmente, sofreríamos sendo por fim expulsos do Reinado. Ouvimos, entendemos e concordamos inteiramente com nossa Soberana, beijamos as botas da nossa Rainha e nos despedimos. Já estávamos apaixonados por ela. Todos nós! Depois disso, nos retiramos um a um da Sala do Trono guiados pelas Guardiãs Reais. Na ante-sala do Trono Real fizemos uma fila, fomos surrados, nossas vendas e mordaças foram recolocadas.
A humildade, abnegação e submissão são as características mais procuradas e apreciadas nos escravos de OWK, mais até do que aparência física, obstinação, força ou resistência à dor. O segredo da permanência masculina em OWK havia sido desvendado para nós, a completa aceitação do Princípio Básico era a pedra fundamental da escravidão masculina na Sociedade Matriarcal. A chave da felicidade, a integração e a paz de espírito se fundem na paixão incondicional, submissa e verdadeira pelo ser feminino e no amor sincero pela Soberana Suprema.
Como escravos não teríamos direito ao sagrado descanso semanal, nem férias ou muito menos gozo. Não é permitido aos escravos procriar, possuir bens materiais, propriedades, proclamar virtudes de qualquer natureza ou se expressar sem autorização em OWK. Nós permaneceríamos castos, servis, humildes, submissos, obedecendo sem questionar todos os comandos e desejos femininos pelo resto de nossas existências.
Depois que deixamos a Sala do trono, as Guardas Reais nos levaram até um pátio interno do Palácio. Ficamos ajoelhados aguardando pelo início dos testes adicionais e treinamento. Novamente pedi para beber um gole de água. No entanto levei um tapa no rosto. Depois supliquei para ir ao banheiro, fui levado até um pelourinho e então recebi cinqüenta chibatadas por minha desobediência, mau exemplo e insistência. Todos os demais escravos foram liberados beber água no chafariz e para ir ao banheiro, exceto eu. Fiquei no pelourinho o resto da tarde. Estava apenas sendo disciplinado, mas temia ter sido reprovado. Por fim, implorei para ir ao banheiro novamente. Apanhei mais ainda. Fiquei por lá até que me urinei. Quando as Guardiãs perceberam, fui levado até uma sala onde fui humilhado, sodomizado e torturado por cinco Guardiãs durante parte da noite. Aprendi uma lição, descobri como me comportar em OKW e nunca mais esquecerei.
No dia seguinte, eu usei o pequeno orifício da minha cela para fazer minhas necessidades pessoais depois do desjejum, ração, restos, um pedaço de pão dormido, um gole de água, mingau azedo, cascas de batata e ossos de frango. A comida era repugnante, mas devo reconhecer perfeita para escravos. Eu comi tudo, pois estava faminto e não seria alimentado ao longo do dia. Mais tarde eu me juntei ao restante do novo grupo de candidatos que acabara de chegar, havia alemães, franceses, ingleses e americanos, mas nenhum outro brasileiro. Minhas unhas foram cortadas, meu sangue foi colhido para diversos exames, inclusive HIV, meu cabelo foi cortado bem curto e finalmente passei por uma bateria de testes físicos desgastantes.
Fiz teste de esforço na esteira, minha pressão sanguínea foi medida, fui obrigado a quebrar pesados blocos de pedra com uma picareta, corri ao redor do palácio carregando as Guardiãs Reais em meus ombros, empurrei pesados móveis pelas escadarias, enchi centenas de baldes de água no alto da fonte e despejei no fosso real, arrastei troncos de madeira pelos pátios e cortei uma montanha de lenha no início da noite. Antes de me recolher, fui atrelado a uma charrete carregada com legumes, cereais, leite e frutas e a puxei por mais de três quilômetros até quase desmaiar de sede, fome e exaustão.
Também me saí bem nas avaliações de aptidões específicas para tarefas domiciliares que participei na manhã seguinte. Todos os escravos foram preparados na véspera com um banho gelado, tivemos nossas cabeças totalmente raspadas e marcadas com batom vermelho. Passamos por uma sessão de depilação completa de todos os pelos abaixo do pescoço, inclusive os pelos pubianos foram retirados!
O dia foi bem cheio, participamos da maratona de cozinha, oficina de manicure, pedicure, corte de cabelo, tintura e massagem. No dia seguinte participei do workshop de jardinagem e agricultura. De noite ajudei na limpeza de banheiros, caixa de gordura e fossa. Devido minha excepcional atenção ao asseio dos banheiros femininos, fui elogiado e levei grau máximo.
No dia seguinte foi a vez dos testes comportamentais, subserviência e etiqueta. Passei o dia vestido de empregada inglesa. Nosso grau de adaptação e submissão foi mensurado atentamente pelas avaliadoras. Fui escolhido para participar da mini-oficina de shibari das visitantes japonesas. Fiquei com os braços, penas e barriga queimados pela exposição prolongada às cordas de seda e nylon.
Finalmente só restaram vinte escravos para preencher as cinco vagas. Cinco candidatos desistiram no início dos testes de resistência à dor. Eu não! Desmaiei, mas não desisti, passei bravamente pelos testes! Suportei tudo até o final resignadamente. Fui pendurado e mumificado com látex derretido. Os choques genitais foram terríveis, sem falar nas queimaduras com cera de vela derretida, beliscões e mordidas por todo o corpo. Enfrentei duas sessões de CBT, passei pelas máquinas de estiramento, donzela de ferro, enforcador, agulhas e palmatórias. Resisti aos palitinhos enfiados debaixo de minhas unhas e alargamento de uretra. A sessão de cócegas com penas de ganso e sessão de criogenia foram horríveis, quase me fez perder o fôlego. Passei por inúmeras surras de chicote e cinto ministradas pelas Guardiãs e por cruéis hóspedes convidadas para as sessões. Acabei chorando e desfaleci no final do teste de afogamento. Estava exausto, mas não perdi nenhum ponto por que apesar de desmaiar não usei o safe Word e nem implorei misericóridia.
As Guardas Reais ficaram impressionadas com minha atitude servil, coragem, disciplina e disposição para enfrentar corjosamente a dor e pedir mais e mais. Naquela altura acho que elas já estavam convencidas do meu espírito masoquista e submisso. No final dos testes somente dez homens foram selecionados para disputar as cinco vagas de escravo disponíveis. A decisão sobre quem ficaria em OWK e quem seria mandado embora seria da Rainha Patrícia I. No momento oportuno nós fomos levados à presença de Sua Majestade que decidiu ficar com todos nós. Na Sublime Cerimônia da Escravização cada escravo foi amarrado em uma cruz e informado da Real decisão. Todos ficamos felizes.
Rainha Patrícia I decidiu que cada um de nós deveria colocar um piercing genital para comemorar a data. Nós teríamos nossa glande perfurada como prova adicional de comprometimento, lealdade à Monarquia Matriarcal e glória à Soberana. Uma haste de ouro branco seria atravessada nas nossas glandes, adornando nosso sexo pelo resto de nossas vidas submissas.
Os candidatos aprovados em breve teriam que assinar uma procuração concedendo plenos poderes às representantes do OWK para vender todos os bens que eventualmente possuíssem nos seus respectivos países de origem. Todo o dinheiro arrecadado seria empregado na Fundação de Cultura Matriarcal de OWK.
Os candidatos a escravo tiveram sua última oportunidade de desistir da vida servil em OWK. Rainha Patrícia I perguntou se todos estavam absolutamente seguros de suas decisões. Era a última oportunidade de desistir. Dois candidatos aprovados tiveram uma crise nervosa e desistiram na última hora. Eles imploraram para serem libertados o mais rapidamente possível quando viram tamanho das agulhas que abririam caminho para os adornos penianos. Eles foram atendidos imediatamente. Apenas oito dos quatrocentos candidatos foram aceitos e escravizados. Em breve receberíamos nosso cinto de castidade de aço junto com o certificado de residência definitiva em OWK da Rainha Patrícia I.
Uma das cortesãs se aproximou de cada um dos nós e tatuou o brasão de OWK em nosso braço direito. Enquanto isso, outra mulher mais jovem se encarregava de fazer os furos para colocação dos piercings nas nossas glandes.
Quando a minha vez chegou, estava preparado. A picada foi lenta e dolorida, me levando às lágrimas. Agora era definitivo, para sempre, não havia mais retorno para mim, meu corpo pertencia à Rainha Patrícia I. Viveria o resto dos meus dias em OWK.
Rainha Patrícia I pessoalmente colocou o cinto de castidade ao redor da minha cintura, enfiou meu pênis no tubo e trancou meu ventre, entregando as chaves da minha libido para a Capitã da Guarda Real que jurou lealdade à Rainha Patrícia I até o fim dos seus dias. Depois disso, Rainha Patrícia I atravessou a haste de ouro branco na cabeça do meu pênis e soldou as tarraxas na extremidade com nitrato de prata e ácido. Fugas do cinto de castidade ficaram impossíveis. Ela repetiu o mesmo procedimento com cada um dos oito escravos e depois foi até a sacada discursar para os súditos, hospedes e escravos visitantes para então nos apresentar em uma grande baile real...
Foi uma cerimônia de batizado muito simples, solene, porém bonita e extremamente dolorosa. Os escravos mais bem colocados no processo de admissão ainda tiveram as línguas e mamilos perfurados e adornados por outros piercings. Rainha Patrícia I depois de nos apresentou à multidão, decretou três dias de festas.
Assim abandonei minha liberdade e me tornei escravo em OWK, comecei a aprender a conviver com a haste de ouro atravessada na minha glande, sofrendo com meu pênis preso dentro de um tubo de aço apontando constantemente para trás e para baixo, limitando minhas ereções e impedindo meus orgasmos. Viveria dentro de um cinto de castidade de metal apoiado na minha bacia, trancado no meu ventre, suficientemente apertado para me manter longe de ereções, orgasmos e pensamentos indignos de um escravo recém aceito.
Como se não bastasse, recebi um ínfimo tapa sexo de couro, algemas novas foram colocadas em meus pulsos, enormes cadeados fixaram as correntes, grilhões prenderam meus tornozelos, só a antiga coleira de ferro fundida com o brasão real foi mantida. Os adornos na minha língua e mamilos eram mais um requinte de crueldade das minhas cureis donas. Eu estava sem posses, coisificado, privado de vontades, distrações e desejos egoístas. Só podia servir e obedecer. Não havia mais retorno. Não havia alternativa, meu livre arbítrio acabara ali. Estava totalmente a mercê das vontades das mulheres de OWK.
Após a cerimônia de admissão, fui banhado com a urina das Mulheres e levado até minha nova casa, um pequeno cubículo próximo das celas dos escravos visitantes. Fui deixado lá por algumas horas para descansar. Assim começou o restante dos meus dias de escravo em OWK. Com a chegada do inverno, eu passei três meses sem sair de lá para me adaptar à disciplina da clausura e curar as incisões. Quase enlouqueci com o tédio, a falta de liberdade, o cinto de castidade apertando meu ventre, a insuportável ração diária com cebola crua meu prato mais detestável, a limitação de movimentos imposto pelas correntes atadas nas algemas, os pesados grilhões e a apertada coleira de ferro. Sem falar nos sermões diários sobre o Princípio Básico. Fui torturado quase todos os dias e forçado a passar por todo tipo de humilhação.
Sobrevivi um dia de cada vez. Durante o período de clausura, não fui depilado ou limpo. Estava nojento. Pedi para trabalhar na leitura de correspondência externa do Reinado e para ajudar no que fosse possível no desenvolvimento da Página Oficial de OWK na Internet. Trabalhava freneticamente, chegava a mais de dezesseis horas diárias, sem intervalo ou descanso. Tratava imagens, criava links, montava os filmes e respondia as mensagens que não paravam de chegar. O computador ficara instalado fora da minha cela, pois lá só havia espaço para mim. O teclado ficava no chão do lado de fora da cela. Eu trabalhava olhando o monitor através das grades, sempre calado e ajoelhado no chão. As dores nas costas eram insuportáveis. Quando eu solicitei um segundo computador para acelerar os trabalhos de desenvolvimento da página, fui prontamente atendido, assim podia classificar e responder as mensagens sem parar com o desenvolvimento ou tratamento de imagens. No entanto, quando solicitei uma mesa e uma cadeira, a Guardiã Real Plantonista deu gargalhadas e me bateu com uma palmatória vinte vezes nas minhas mãos para me punir pela minha pretensão. Minha ração foi suspensa por dois dias e divida pela metade durante um mês.
Quando o inverno acabou obtive um visto especial para deixar OWK e retornar ao Brasil com uma duas Guardiãs Reais e uma Embaixadora para concluir o processo de venda dos imóveis que estavam atrasados. Aqueles foram meus últimos momentos de contato com o mundo exterior. Confesso que detestei rever como os homens viviam de forma tão egoísta, alienados das necessidades femininas, livres e sem conhecer a Disciplina Matriarcal. Não sabia mais viver dessa forma. Pedi que minhas Guardiãs me poupassem o tanto quanto possível daquilo tudo, me mantendo permanentemente preso no hotem, dentro da mais rigorosa disciplina, mesmo estando longe do Reinado.
As Guardiãs disseram que não poderiam esperar outra atitude de mim. Elas atenderam prontamente meu requerimento e eu fiquei amordaçado, vendado e algemado com as mãos para trás durante minha estada no Brasil. As mulheres se hospedaram no melhor hotel da cidade, mas eu permaneci preso dentro do porta-malas do carro que alugamos. Só saia do meu ``casulo´´ quando era estritamente necessário nos tramites burocráticos. As algemas eram recolocadas e eu retornava imediatamente para a mala do carro quando o compromisso terminava. Fiquei feliz quando pegamos o avião para a República Tcheca, meus últimos vínculos com o Brasil haviam sido cortados.
De volta a OWK, só comecei a ter contato com as Hóspedes e Cidadãs residentes seis meses depois de terminar o treinamento básico de escravo. Comecei trabalhando ao ar livre, capinando, varrendo e arando a terra doze horas por dia. Só servia as mulheres residentes e me mantinha afastado das hóspedes. Com o passar do tempo fui mostrando meu valor e recebendo novas tarefas. Nas manhãs era atrelado nas charretes reais, conduzindo as damas da corte e a Soberana para passeios, de tarde ajudava na limpeza dos banheiros, cozinha, limpeza da fossa; De noite eu cortava lenha, transportava os víveres ou carregava água. Agora estou trabalhando no transporte das bagagens das hóspedes, fazendo massagem nos pés e sexo oral nas mulheres que acabam de chegar em OWK. Sempre ofereço minhas nádegas para as hóspedes me surrarem para aliviar o stress da viagem, deixando-as assim mais seguras, relaxadas e confortáveis.
Ano que vem talvez eu seja promovido novamente. Quem sabe passe a realizar outras atividades mais interessantes. Quem sabe esportes aquáticos, banheiro humano, mobília ou treinamento canino? Estou cada vez mais próximo das hóspedes e da Corte. A Soberana gosta de me ver quase todos os dias. Ela adora me sodomizar. O resultado da minha dedicação e esforço é visível. Vivo rigorosamente segundo a doutrina do Princípio Básico. Rainha Patrícia I gosta que eu a veja transando com as mulheres da corte para me provocar, antes de me sodomizar. As mulheres residentes em OWK podem fazer tudo que quiserem, inclusive deixar o reinado para transar com outros homens ou com seus escravos, nada é proibido para elas. No entanto, sexo convencional com os escravos é considerado algo repugnante. Uma espécie de prazer tolo, coisa de mulheres ignorantes...
As chaves dos nossos cintos de castidade ficam guardados no Cofre Real, sob a tutela da Capitã da Guarda, Mistress Nicole. Os cintos só podem ser abertos mediante solicitação prévia e aprovação da Soberana. As mulheres que mantém relações com os escravos são ridicularizadas, por que o sexo convencional com homens foi considerado uma distração tola, indigna e impura... A exceção acontece durante os festejos da semana de carnaval, onde alguns escravos são escolhidos para se vestirem de mulheres passarem a noite com as Guardiãs, Damas ou Cortesãs que se fantasiam de homens. Espero ser um dos escolhidos no ano que vêm. Se tiver sorte posso até me deitar com a Soberana. Desde que cheguei nunca tive meu cinto retirado, mas mensalmente sou ordenhado.
Durante a cerimônia mensal do Perdão Escravagista, que precede os sagrados rituais de purificação masculina, nós escravos temos que relatar detalhadamente ao Sagrado Conselho Feminino de Doutrina e Costumes tudo o que aconteceu conosco no mês anterior. O Sagrado Conselho foi constituído pela Soberana Patrícia I durante a época de colheita e segundo a vontade suprema de Sua Alteza, ao menos uma das conselheiras não pode ter ficado menstruada nos últimos quinze dias.
O Conselho atualmente é integrado pela Suma Sacerdote, pela Capitã da Guarda Real, pela Desembargadora e três suplentes. Humildemente ajoelhados sobre caroços de milho os escravos narram detalhadamente os últimos ocorridos, inclusive intimidades. Nós não nos atrevemos a mentir, pois a Suma Sacerdote com certeza saberia imediatamente através da sua aguçada intuição feminina. Logo, seríamos punidos exemplarmente como escravos mentirosos. A mentira é considerada alta traição em OKW. A punição para mentirosos é exemplar, começa com o fogo e culmina com o banimento para o chiqueiro dos capados ou rebaixamento ao mundo inferior dos imundos esgotos.
Todas nossas dúvidas, fraquezas, sonhos, sentimentos, atos profanos, erros, queixas devem ser relatados com detalhes. Tudo é registrado. A cada deslize de conduta, o comprimento da corrente que se prendem nas algemas ou nos grilhões é diminuído em um elo. Se os elos da corrente terminarem, o escravo fica preso diretamente no cadeado e é punido com suspensão do convívio feminino por quinze dias, vai para a solitária para pensar e se redimir. A punição fica registrada e armazenada cancelando futuras premiações que aumentariam o comprimento da corrente das algemas em um elo. Caso o Sagrado Conselho decida premiar um escravo por bom exemplo ou comportamento, o comprimento da corrente pode ser alargado em no máximo um elo por vez.
No inverno deverei retornar para a clausura continuando meus estudos do Princípio Básico. Poderei continuar colaborando no desenvolvimento da página de OWK se assim desejar minha Rainha. Masturbação é um tabu por aqui. Recentemente a masturbação masculina foi terminantemente proibida entre os escravos residentes e Hóspedes (a masturbação feminina é incentivada). Sexo entre visitantes e escravos é tema polêmico, também foi proibido recentemente para os escravos residentes, mas isso não significa que eu não possa ser sodomizado a qualquer momento por qualquer uma das cidadãs residentes ou hóspedes. Como disse, elas podem tudo!
Não sei como vou superar a falta de sexo que me atormenta desde o dia que chequei aqui. A privação de orgasmos é muito pior do que eu imaginava. É insuportável viver em um cinto de castidade de aço. Acho que devo ter em mente o Princípio Básico para sobreviver! Em breve completarei um ano por aqui, mal me lembro como era minha vida! Ainda restam vagas não preenchidas de escravos em OWK. Você se habilita?
Autor:Escravorado Casto

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